quarta-feira, 9 de maio de 2012

CURANDEIRO MANDA MLHER TOMAR SUAS GARRAFADAS E ELA MORRE 30 DIAS DEPOIS

A família de Maria Inez Fila Cruz, de 41 anos, acusa o curandeiro Luiz Vitoreti de ser o responsável pela morte dela no dia 6 de abril, em Mandirituba, região metropolitana de Curitiba. Segundo o marido da vítima, Pedro Dircésio da Cruz, o homem, que se apresenta como ‘pai de santo’, teria orientado sua mulher a parar de tomar todos os medicamentos que usava há anos para tratar da epilepsia e tomar apenas uma “garrafada” preparada por ele. Trinta dias depois, Maria Ines faleceu. “Ela tomava vários remédios e controla a doença. De repente, acho que fizeram uma lavagem cerebral e ela jogou todos os remédios fora dizendo que o Pai Luiz mandou ela largar tudo e tomar só a garrafada, que tinha um cheiro forte de vinho e uns pedaços de madeira dentro de uma garrafa de 2 litros de refrigerante”, conta o marido. No dia 6 de abril, Maria Ines começou a passar mal e foi levada até a Tenda do Pai Luiz, a poucas quadras da casa dela. Lá, o marido conta que o curandeiro não deixou ninguém se aproximar. “Ele levou ela pra outro centro aqui em Mandirituba pra pedir ajuda e foi lá que ela faleceu. Depois, quando levaram no hospital, ela já chegou morta. O médico disse que ela já tinha morrido há pelo menos duas horas”, afirmou Cruz.A morte de Maria Inez está sendo investigada pela Delegacia de Fazenda Rio Grande. Um inquérito foi aberto e testemunhas estão sendo ouvidas. O curandeiro Luiz nega qualquer responsabilidade.
Garrafada de R$ 35,00
O  marido de Maria Ines disse ainda, em entrevista à Banda B, que cada consulta custava R$ 15,00. “Ela pagava pra ele R$ 15,00 pela consulta e mais R$ 35,00 pela garrafada e tinha que tomar três copinhos de café por dia com esse líquido. A gente falava que era loucura, mas ela não queria nem saber, confiava só no Pai Luiz”, afirmou. Segundo Cruz, o pai de santo o procurou três dias depois da morte de sua mulher e lhe fez uma proposta. “Ele me pediu pra não falar nada sobre o caso, deixar quieto e me ofereceu um pedaço de terra. Disse pra ele que queria justiça e procurei a polícia”, contou.

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Denise Mello (Radio Banda B) 

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