sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

HOMEM O TERROR DE SÃO PAULO DÁ SUA VERSÃO

Na cidade de São Paulo, o homem que provocou acidentes, roubou carros e baleou duas pessoas, em São Paulo, no início da semana, disse à polícia, nesta quinta-feira (12), que só vai falar em juízo. Ao repórter Valmir Salaro, Michel Goldfarb Costa disse que está arrependido e acabou dando uma versão dos fatos que é contestada por vítimas dele. Michel passou a noite com outros presos em uma delegacia no centro da cidade. No começo da tarde, foi levado a outro distrito, para ser interrogado. A chegada foi tumultuada. Michel se jogou no chão. “Não me mata, senhor, por favor”, pediu. Já dentro da delegacia, algemado a uma cadeira, ele deu uma entrevista e parecia mais tranquilo. “Claro que estou arrependido. Se não estivesse, não teria me entregado. Só quero viver e cumprir minha pena”, afirmou. Michel disse que recebia ameaças. “No dia que aconteceu aquilo, eu recebi umas ligações. A minha vida está em risco. Se for investigado, vai ser possível verificar”, afirmou. Falou também que, ao percorrer 25 quilômetros da cidade espalhando o pânico, não teve a intenção de ferir ninguém. “Se eu quisesse matar, teria matado todo mundo. Os tiros foram todos agrupados e foram todos na maçaneta dos carros. Eu ainda pedia pelo amor de Deus para a pessoa me emprestar o carro para eu poder seguir. Eu estava fugindo”, explicou. Uma versão contestada pelas vítimas. “Nem aqui, nem na Cochinchina. A abordagem foi como qualquer pessoa faz quando está agressiva”, disse Ivete Souza Cruz, uma das vítimas. “Uma pessoa que pega um colete, uma arma e sai atirando em todo mundo é louca, quer matar. Não está querendo se proteger, está querendo matar”, avaliou Fernanda Roque, outra vítima. A polícia tem agora um prazo de dez dias para esclarecer o motivo que levou Michel a atacar pelo menos 11 pessoas a tiros em São Paulo. Não se sabe ainda se ele teve um distúrbio emocional ou se é um homem dissimulado, tentando justificar seu ato criminoso. “Em certos momentos ele até aparenta alguma tranquilidade, em outros, principalmente com aproximação de jornalistas e tudo mais, ele entra em uma espécie de colapso”, descreve o delegado Marcos Antônio Manfrin. O advogado de defesa informou que está pedindo exames do estado mental do cliente. Michel disse que se escondeu em esgotos até se apresentar à polícia. O colete usado por ele foi apreendido, mas a pistola não foi encontrada.


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Jornal Nacional (Rede Globo) – Imagem: Jornal Nacional (Rede Globo)
 

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